O ano de 2023 foi marcante para o turismo da Cidade Imperial de Petrópolis, na Serra fluminense. Segundo a Secretaria Municipal de Turismo, a cidade recebeu mais de 1,2 milhão de visitantes – pessoas que passaram apenas um dia no município; e aproximadamente 600 mil turistas – visitantes que se hospedaram na cidade.
A secretária municipal de Turismo de Petrópolis, Silvia Guedon, ressalta que, apesar de as atrações de Petrópolis se concentrarem em sua rica tradição histórica e arquitetônica, a cidade também atrai turistas interessados no seu calendário de eventos.
“Atualmente as motivações são diversas para vir e se hospedar durante o ano inteiro, pois a cidade oferece pluralidade na oferta turística, além do calendário de eventos realizados pela Prefeitura de Petrópolis e pela iniciativa privada, durante o ano inteiro”, pontua a secretária de Turismo.
O Museu Imperial, o Museu Casa de Santos Dumont e o Museu Casa do Colono receberam mais de 429 mil visitantes. Outros pontos turísticos também muito visitados foram a Galeria Expositiva Princesa Isabel, na Catedral São Pedro de Alcântara e a Igreja Luterana, que receberam mais de 11 mil e 1.800 turistas, respectivamente.
Construído entre 1845 e 1862, o palácio neoclássico onde funciona Museu Imperial de Petrópolis reúne 300 mil itens relacionados ao Império brasileiro, em especial ao Segundo Reinado. Muitas dessas relíquias encontram-se em exposição permanente, como a coroa de D. Pedro II, que pesa quase 2 quilos e é cravejada com 639 brilhantes e 77 pérolas.
Criada por meio de um decreto assinado por Imperador, em 16 de março de 1843, Petrópolis tem no belo palácio onde funciona o Museu Imperial a sua principal atração. Erguido entre 1845 e 1862, com recursos fornecidos pelo monarca, o edifício foi enriquecido, em 1850, com um jardim planejado pelo paisagista Jean-Baptiste Binot, sob a orientação de D. Pedro II.
Com fina ornamentação, na sua construção foi usado mármore de Carrara no piso do vestíbulo e mármore preto da Bélgica. Os assoalhos e as esquadrias foram confeccionados com madeiras de lei, como cedro, pau-cetim, pau-rosa, vinhático e jacarandá, provenientes de diversas províncias do Império.
Informações: Diário do Porto/Diario do Rio