SOBRE A CIDADE DE TRÊS RIOS (RJ)
A natureza é o berço do município de Três Rios, em seu território, o encontro dos rios Paraíba do Sul, Piabanha e Paraibuna desponta como referência imediata. São Lourenço, Monte Alegre, Tubarão, Cotia, Boa Sorte e Boa Vista: O encontro dos Três Rios é a grande atração da região, em meio a jequitibás-rosa e bambuzais. Na paisagem, opções de ecoturismo nos morros, vales e serras que emolduram a imensidão. A apenas 8 km do centro, o Encontro dos Três Rios se dá em local amplo, aonde chegam os botes de rafting que descem as corredeiras do rio Paraibuna.
A prática do rafting no rio Paraibuna fica mais rica associada à existência de várias empresas que operam atividades do turismo de aventura em Três Rios. A Casa da Cultura está instalada no prédio do antigo Fórum de Três Rios. Construído na década de 1920, sendo o primeiro prédio a ser construído na Praça São Sebastião. Casa de Pedra, antiga estação de carga e descarga da extinta Estrada de Ferro Leopoldina Railway. Segundo relatos de pessoas que trabalharam na rede, esta estação foi construída no final do século XIX e marcou por sua beleza de arquitetura toda em pedra e madeira. Ponte da Garça Durante longo tempo serviu como ponte rodoviária e ferroviária.
A Praça da Autonomia é uma das mais valiosas relíquias de Três Rios. Igreja Nossa Senhora da Conceição, Capela Nossa Senhora da Piedade e a Igreja São Sebastião. O Teatro Celso Peçanha foi inaugurado em 8 de Dezembro de 1962, com a apresentação da peça Dona Xepa, estrelado por Violeta Silveira, filha de Isaltino Silveira que foi Presidente do grupo.
FOTOS DE TRÊS RIOS (RJ)
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TRÊS RIOS (RJ) RIO DE JANEIRO G1
HISTÓRIA DE TRÊS RIOS (RJ)
Dentro do seu patrimônio territorial, Antônio Barroso Pereira fundou cinco fazendas: a fazenda Cantagalo, a mais importante, e as fazendas Piracema, Rua-Direita, Boa União e Cachoeira, todas dependentes da primeira.
A 23 de junho de 1861 foi inaugurada a rodovia União-Indústria (que ligava Petrópolis a Juiz de Fora) e que passava pelas terras da fazenda Cantagalo. Essa rodovia contou com grande colaboração do fazendeiro Antônio Barroso Pereira e, por esse motivo, o imperador Pedro II agraciou-lhe, em 1852, com o título honorífico Barão de Entre-Rios. Ainda em sua homenagem à estação rodoviária local, foi dado o nome de Estação de Entre-Rios. Com o batismo da estação não tardou que o pequeno povoado, formado às margens da rodovia, passasse a ser conhecido como Entre-Rios.
Em 1867, os trilhos da Estrada de Ferro D. Pedro II chegaram à região e, tal a rodovia, essa ferrovia recebeu o importante apoio do Barão que, falecido em 1862, transmitiu a fazenda Cantagalo para sua filha Mariana Claudina Pereira de Carvalho, feita Condessa do Rio Novo em 1880.
Viúva e sem filhos, a Condessa, falecida a 05 de junho de 1882, em Londres, onde se encontrava em tratamento de saúde, deixou a fazenda Cantagalo para a obra assistencial que planejara em Paraíba do Sul, a Casa de Caridade, com a recomendação de que “as terras próximas à Estação de Entre-Rios”, poderiam ser aforadas para os que ali quisessem residir. Tratava com essa recomendação de garantir recursos perpétuos àquela futura casa de assistência social.
Somada à movimentação que já se fazia sentir pela rodovia e pela ferrovia, a oportunidade do aforamento de terras veio, sobremaneira, efetivar um relativo progresso para o local, já reconhecido como importante entroncamento rodoferroviário. A 13 de agosto de 1890, pelo decreto 114, o povoado de Entre-Rios foi elevado a 2º Distrito de Paraíba do Sul.
Confirmava-se o acelerado progresso local, apresentado por uma superioridade frente ao distrito sede: maior população, maior contingente eleitoral, maior arrecadação de impostos – variados componentes que fizeram com que o povo entrerriense reivindicasse sua emancipação de Paraíba do Sul, já no início da década de 20.
A 14 de dezembro de 1938, pelo decreto 634, o distrito de Entre-Rios conseguiu a sua emancipação político-administrativa e o novo município foi instalado a 1º de janeiro de 1939.
Todavia, o município, nascido com a toponímia de Entre-Rios, viu-se no início dos anos 40 obrigado, por órgãos federais, a mudar a sua denominação pela triplicidade do nome existente em outros municípios brasileiros. A partir de 31 de dezembro de 1943, pelo decreto-lei 1056, o município de Entre-Rios passou a chamar TRÊS RIOS, numa clara conotação aos três mais importantes rios que cortavam o seu território: rios Paraíba do Sul, Piabanha e Paraibuna.
Três Rios, terra afável e hospitaleira, é realização plena aos que nela habitam e fundada esperança aos que a ela chegam.
ONDE IR EM TRÊS RIOS (RJ)
- Praça São Sebastião
- Rio Paraibuna
- Rio Paraíba do Sul
- Museu Rodoviário
- Praça da Autonomia
VÍDEOS DE TRÊS RIOS (RJ) – Rio de Janeiro