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Projeto “Mar de Memória” de Búzios participará da 11ª Conferencia Internacional de Cinema de Viana do Castelo em Portugal

by admin
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Praia da Ferradurinha, em Armação dos Búzios. Foto: Thiago Freitas.

Búzios – A Secretaria de Cultura de Búzios participará entre os dias 2 e 6 de maio, da 11ª Conferência Internacional de Cinema de Viana do Castelo em Portugal, com a apresentação do projeto “Mar de Memória” desenvolvido pela pasta.
De acordo com o secretário de Cultura, Luiz Romano Lorenzi, o projeto é muito importante, pois é a história da cidade e sua origem. O buziano nasceu dessa mistura que é o Brasil: da comunidade indígena, dos negros que foram escravizados e dos portugueses. A maioria das famílias tradicionais de Búzios, são de origem portuguesa.
“É muito importante Búzios estar participando desta conferencia em Portugal, contando suas origens e apresentando a história da cidade que é mundialmente conhecida, mas tem seu povo tradicional: os quilombolas, as marisqueiras, os caiçaras, os pescadores, os indígenas, além de 56 nacionalidades diferentes que escolheram Búzios para morar. Assim como, há 500 anos atrás os portugueses cruzaram o oceano em suas caravelas, para povoar nossas terras, nós vamos agora cruzar o oceano para levar nossa história para o velho mundo, a Europa. Através do governo, Alexandre Martins, nós estamos trazendo a luz, a beleza da história do povo de Búzios. Nós temos orgulho da nossa história, da nossa memória e de ser buziano. Começa a nascer o tão sonhado, Museu da Identidade Buziana, um trabalho sério de pesquisa realizado pela equipe da Secretaria de Cultura e Patrimônio Histórico e de toda a população”, disse Romano.
O professor, pesquisador e coordenador do projeto, Walter Marcelo, também comentou sobre o projeto.
“Nosso projeto compreende que ao registar as narrativas de vida, acessamos também a história local. Escutar pessoas e preservar suas memórias, possivelmente é o maior patrimônio de uma cidade. Sabemos que não há uma vida igual a outra, mas também que seres humanos não são ilhas, compartilham percepções, saberes, lembranças e referências em comum. Todos são insubstituíveis, todos são importantes. Ouvi-los pode ser transformador!”
fonte: O Dia

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