Para quem deseja aproveitar a natureza, boa comida e muita história, Paraty é um destino que proporciona múltiplas experiências e atividades variadas de acordo com a preferência de cada visitante. Contudo, o que não pode ficar de fora é a visita às cachoeiras – principalmente porque a região possui mais de dez quedas d’água para conhecer – , e aos alambiques – Paraty é um dos principais polos de produção de cachaça artesanal do país.
Duas das principais cachoeiras da região são a Cachoeira Pedra Branca e Cachoeira do Tobogã. Para visitá-las, o ideal é fazer o trajeto de Jeep, que leva por volta de 25 a 30 minutos saindo do Centro Histórico da cidade. Durante o percurso é possível admirar tanto a arquitetura da região quanto as rotas da Estrada Real, Caminho do Ouro em Paraty.
A estrada foi construída pelos escravos entre os séculos 17 e 19, a partir de trilhas dos indígenas guaianazes. As rotas foram preservadas, todas rodeadas pela Mata Atlântica natural do Parque Nacional da Serra da Bocaina. O caminho ligava Minas Gerais ao Rio de Janeiro e a São Paulo, tanto que no chamado “Ciclo do Ouro”, Paraty tinha a função de Entreposto Comercial e, por conta da posição geográfica, escoadouro do ouro de Minas para Portugal.
A visitação é permitida com guias autorizados, que ao longo do trajeto contam mais detalhes tanto da vida dos escravos na época quanto da cultura de Paraty e como a mata influencia diretamente na cultura e na culinária locais.
Cachoeira Pedra Branca
![Cachoeira Pedra Branca, em Paraty. Foto: Miguel Trombini/iG Turismo](https://i0.statig.com.br/bancodeimagens/imgalta/79/z6/nc/79z6nc8hyhl9o4al9a7glxf73.jpg)
![Cachoeira Pedra Branca, em Paraty. Foto: Miguel Trombini/iG Turismo](https://i0.statig.com.br/bancodeimagens/imgalta/5w/9n/rs/5w9nrstn478u8og5i0jj1e9fk.jpg)
![Cachoeira Pedra Branca, em Paraty. Foto: Miguel Trombini/iG Turismo](https://i0.statig.com.br/bancodeimagens/imgalta/6p/q0/9n/6pq09nohpa6fkfje5mzhqlzem.jpg)
![Cachoeira Pedra Branca, em Paraty. Foto: Miguel Trombini/iG Turismo](https://i0.statig.com.br/bancodeimagens/imgalta/0l/xf/tx/0lxftx2sj7x7dgtixzt00g9ar.jpg)
![Cachoeira Pedra Branca, em Paraty. Foto: Miguel Trombini/iG Turismo](https://i0.statig.com.br/bancodeimagens/imgalta/0z/wd/ml/0zwdmls3by0yt75wjewhpohvw.jpg)
Antes de tudo, é preciso destacar que essa cachoeira está em uma área particular e, por isso, é cobrada uma taxa para auxiliar na preservação do local. Ela é uma afluente do Rio Perequê-açu, o principal rio de Paraty, que é responsável por parte do abastecimento de água da cidade.
Durante a trilha que leva à queda d’água, é possível admirar a mata virgem e deparar-se com algumas espécies da flora muito utilizadas pelos povos indígenas tanto para alimentação quanto para fins medicinais.
Um exemplo é a Oripepê, uma planta simples com uma espécie de flor amarela que, ao ser mastigada, causa sensação de dormência. Ela era muito utilizada pelos povos indígenas como anestésico.
Após a caminhada, o visitante se depara com duas quedas d’água, visíveis por meio de um mirante no qual se encontram os restos de uma hidrelétrica, que foi criada entre as décadas de 1940 e 1950, a partir da cachoeira por meio de tubulação de captação. Também é possível subir nas pedras para tirar fotos e mergulhar nas piscinas que se formam a partir da queda.
Alambique Pedra Branca
![Alambique Pedra Branca, em Paraty. Foto: Miguel Trombini/iG Turismo](https://i0.statig.com.br/bancodeimagens/imgalta/a3/qg/8b/a3qg8b05lawv5q2gnpt73oqtt.jpg)
![Alambique Pedra Branca, em Paraty. Foto: Miguel Trombini/iG Turismo](https://i0.statig.com.br/bancodeimagens/imgalta/e7/87/i1/e787i1pwtj1mwcn1doxe1i3r3.jpg)
![Espaço para degustação no Alambique Pedra Branca, em Paraty. Foto: Miguel Trombini/iG Turismo](https://i0.statig.com.br/bancodeimagens/imgalta/5k/dm/8u/5kdm8udysk0w1jnutilt6oxw4.jpg)
![Os restos da cana-de-açúcar são reutilizadas para fazer adubo. Foto: Miguel Trombini/iG Turismo](https://i0.statig.com.br/bancodeimagens/imgalta/e3/ib/br/e3ibbrjcjawd45yja3354a926.jpg)
![Maquinário de produção no Alambique Pedra Branca, em Paraty. Foto: Miguel Trombini/iG Turismo](https://i0.statig.com.br/bancodeimagens/imgalta/dz/1y/5h/dz1y5h2y0kab7xn7ytf6bw0fx.jpg)
![Alambique Pedra Branca, em Paraty. Foto: Miguel Trombini/iG Turismo](https://i0.statig.com.br/bancodeimagens/imgalta/8d/0j/b7/8d0jb7f3s30hgqxbsbor7ccrp.jpg)
Saindo da Cachoeira Pedra Branca, vale muito a pena visitar o alambique de mesmo nome, onde é possível fazer um passeio guiado com direito à explicação de todo o processo de produção da cachaça (incluindo visita aos maquinários) e degustar algumas das bebidas ali produzidas.
É um dos cinco principais alambiques da cidade, criado em 2009 e aberto ao público em 2011. São produzidos de 25 a 30 mil litros de cachaça por mês, com safra entre maio e junho até o mês de dezembro.
Todo processo de produção é 100% artesanal, tanto que possui a própria plantação de cana-de açúcar – que é colhida manualmente. Além das cachaças, também são produzidos licores e doces com frutas cultivadas no terreno.
O alambique fica aberto o ano todo para receber os visitantes. Também é lá que é produzida a cachaça Gabriela, com base de cravo e canela e adoçada com melaço produzido no local. A bebida teve como inspiração a novela “Gabriela”, de 1975, que foi gravada em Paraty.
Cachoeira do Tobogã e Poço do Tarzan
![Cachoeira do Tobogã, em Paraty. Foto: Miguel Trombini/iG Turismo](https://i0.statig.com.br/bancodeimagens/imgalta/2q/zm/y5/2qzmy5p8y7lpoyb04e2vsmt9k.jpg)
![Pedra por onde os visitantes podem escorregar na Cachoeira do Tobogã, em Paraty. Foto: Miguel Trombini/iG Turismo](https://i0.statig.com.br/bancodeimagens/imgalta/bt/wk/wj/btwkwjxfeu5qxag8lgnf8t020.jpg)
![Cachoeira do Tobogã, em Paraty. Foto: Miguel Trombini/iG Turismo](https://i0.statig.com.br/bancodeimagens/imgalta/5m/po/kv/5mpokv8mrz5l3n2i2qpech108.jpg)
![Cachoeira do Tobogã, em Paraty. Foto: Miguel Trombini/iG Turismo](https://i0.statig.com.br/bancodeimagens/imgalta/ey/jx/zd/eyjxzduq8arq1trrkujbvoy8j.jpg)
A Cachoeira do Tobogã, assim como a Pedra Branca, é uma das mais visitadas de Paraty, cujo maior atrativo é a grande pedra lisa por onde desce o fluxo de água, formando um grande escorregador que desemboca em uma piscina natural de água cristalina e sempre fresca.
Para descer, os visitantes ficam deitados com as mãos cruzadas atrás da cabeça e os pés unidos. Contudo, os caiçaras que moram na região tinham o costume de descer de pé, “surfando”. Alguns ainda fazem isso e também ensinam os turistas a descerem com segurança.
Já o Poço do Tarzan é uma piscina natural formada entre as pedras, um pouco acima da Cachoeira do Tobogã. É ideal para quem quer mergulhar e se banhar em águas mais calmas. Por ser um ponto de parada dos Jeeps, é comum ter bastante movimento de turistas. Há também uma ponte pênsil por cima das águas que dá acesso a um barzinho rústico.
![Poço do Tarzan, em Paraty. Foto: Miguel Trombini/iG Turismo](https://i0.statig.com.br/bancodeimagens/imgalta/2g/lc/rr/2glcrrm1i4jdn5fgrmiscxshm.jpg)
![Poço do Tarzan, em Paraty. Foto: Miguel Trombini/iG Turismo](https://i0.statig.com.br/bancodeimagens/imgalta/ea/67/w8/ea67w8k57dsnze2lng2ok2dha.jpg)