75% do setor de turismo projeta crescimento ou prevê estabilidade econômica
O setor de turismo no Brasil, um dos mais impactados pela pandemia de Covid-19, avalia que os próximos meses devem ser de crescimento para o setor. Pesquisa realizada pela Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação (FBHA) aponta que quase metade do empresariado (45%) projeta crescimento econômico para o setor, enquanto 29% acredita que os negócios se manterão estáveis. A pesquisa foi realizada com hotéis, pousadas, restaurantes, bares e similares de todo o país.
O presidente da FBHA, Alexandre Sampaio, avalia que a vacinação da população contra Covid-19 deve possibilitar a retomada plena das atividades. “A vacinação geral da população é a nossa melhor chance para conseguir voltar às atividades de forma completa. Sem dúvidas, ainda há um longo percurso para atravessarmos”, analisa.
Desde o início da pandemia, o governo federal atuou para reduzir os efeitos da Covid-19 no turismo. O Ministério do Turismo iniciou uma série de ações com foco na proteção do turismo brasileiro e de seus trabalhadores. Atuou junto a área econômica do governo para garantia dos salários e jornadas de trabalho e na regulamentação das relações de consumo no segmento. E, ainda, garantiu R$ 5 bilhões em empréstimos por meio do Fundo Geral do Turismo (Fungetur).
“Lançamos o Selo Turismo Responsável para estimular a adesão de todo o setor de turismo no Brasil a protocolos de proteção contra o coronavírus, trazendo mais segurança aos turistas e a trabalhadores. Já temos mais de 26 mil emitidos a estabelecimentos e guias de turismo que aderiram à iniciativa”, destaca o ministro do Turismo, Gilson Machado Neto.
Em novembro do ano passado, o governo federal lançou ainda a Retomada do Turismo. Trata-se de uma aliança nacional em nome da retomada do setor de forma responsável e segura, que reúne 32 instituições do poder público, iniciativa privada, terceiro setor e Sistema S, coordenada pelo Ministério do Turismo. Para isso, estão sendo desenvolvidas um conjunto de ações que vão desde o reforço na concessão de linhas de crédito para capitalizar empresas do setor e preservar empregos até obras de melhoria da infraestrutura dos destinos turísticos.