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RIO DE JANEIRO TEM TURISMO EM ALTA NAS FÉRIAS DE JULHO

Turismo

A expectativa de ocupação hoteleira na cidade do Rio de janeiro indica uma média de 70% dos quartos reservados nessas férias de julho. É o que indica levantamento do portal HotéisRIO. No interior, de acordo com pesquisa de ocupação para o período feita pelo portal e pela Associação de Hotéis do Estado do Rio de Janeiro (ABIH-RJ), esse número deve ficar em 68,52% de quartos ocupados.

A alta do dólar favorece as viagens internas, o que está impulsionando a procura pela capital nesta temporada. Números comprovam que as perspectivas são as melhores para o setor hoteleiro do interior do estado: Nova Friburgo está com 90%, Miguel Pereira com 89%, Teresópolis com 85% e Petrópolis com 81%. Itatiaia/ Penedo registram 75%, enquanto Angra dos Reis tem 70% e Paraty 65%. Vassouras está com 60,29%, Armação de Búzios com 60%, Cabo Frio e Rio das Ostras com 50% e Arraial do Cabo com 47% de ocupação.

O turismo tem se mostrado o grande impulsionador da economia do Estado do Rio de Janeiro e do Brasil e, com isso, pesquisas e dados de instituições do segmento norteiam as ações da Secretaria de Estado de Turismo (Setur-RJ) e da TurisRio, para consolidar o estado como o melhor destino turístico do país.

No Rio de Janeiro, pesquisas da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH) mostram que o setor teve um grande impulso, a partir do final do ano, quando o réveillon de 2022 bateu uma ocupação de 92%. Já o Carnaval de fevereiro, foi de 82%. Sem contar com o segundo Carnaval, que aconteceu em abril e incluiu os feriados de Tiradentes e o de São Jorge, registrou 78% de reservas na capital, e 90,26%, no interior.

Dados da Fecomércio de abril deste ano apontam que o turismo faturou cerca de R$ 15,3 bilhões, um aumento de aproximadamente 47% em relação ao mesmo período de 2021. Para a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), a expectativa é que o turismo brasileiro restabeleça o nível de geração de receitas do período pré-pandemia até o terceiro trimestre deste ano, devendo encerrar 2022 com alta de 2,8% em relação ao ano passado – a previsão anterior era de 2,4%.

De acordo com o grupo Hotéis, Eventos e Lazer (HEL), com tarifas aéreas em alta, também foi observado este ano um aumento de 40% no turismo rodoviário, em relação ao primeiro semestre de 2021, o que favoreceu o turismo local. O Rio de Janeiro recebeu mais turistas de São Paulo e Minas Gerais, estados vizinhos, marcando o turismo de proximidade.

A temporada de cruzeiros 2022-2023 promete ser a maior dos últimos 10 anos. Em todo o estado, a expectativa é de 973, 2 mil cruzeiristas. Os dados são da Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos (CLIA Brasil, sigla para Cruise Lines International Association), que divulgou estimativa para o período que vai de 29 de outubro a 20 de abril.

Na cidade do Rio de Janeiro, a expectativa é receber mais de 432 mil cruzeiristas. O município tem 151 diárias para atracação dos cruzeiros. No interior, Paraty, situada na região turística Costa Verde, é o novo destino da temporada no estado, de acordo com a CLIA, a expectativa é que receba navios de longo curso com 5,7 mil pessoas em 10 dias.

Na mesma região, em Angra dos Reis, a expectativa é receber 52,3 mil cruzeiristas, em 12 dias; e, na Ilha Grande, são esperados 193mil turistas de cruzeiros em 52 diárias. Já na região turística Costa do Sol, Búzios tem a projeção de que 280 mil pessoas em cruzeiros passem por lá, com 74 diárias para embarcações. E em Cabo Frio, são esperados 9,6 mil passageiros de cruzeiros, com cinco.

Já os gastos com viagens de brasileiros ao exterior estão normalizando, de forma a se aproximarem cada vez mais dos registrados no período anterior à pandemia, conforme disse hoje o chefe do Departamento de Estatísticas do Banco Central, Fernando Rocha.

Ao detalhar os resultados do setor externo referentes ao mês de março, Rocha disse que a conta de viagens internacionais registrou despesas líquidas de US$ 648 milhões no mês. O número é bastante superior ao registrado em março de 2021, quando essas despesas líquidas (gastos de brasileiros maiores que as receitas de estrangeiros) somaram US$ 100 milhões. De acordo com o BC, na mesma base de comparação – março de 2022 com março de 2021 -, os fluxos brutos de receitas de viagens, que representam os gastos de estrangeiros no Brasil, tiveram expansão de 112,2%, totalizando US$ 453 milhões, enquanto as despesas de viagens (gastos de brasileiros no exterior) cresceram 251,8%, somando US$ 1,1 bilhão.

“Em março agora, se compararmos o déficit de US$ 648 milhões com qualquer mês da série para trás, veremos que é o maior desde janeiro de 2020”, disse.

De acordo com as estatísticas do setor externo referentes a março deste ano, as contas externas registraram déficit de US$ 2,8 bilhões no mês. Em março de 2021, o saldo negativo foi de US$ 5,2 bilhões.

Ainda segundo as estatísticas apresentadas hoje, as reservas internacionais do país diminuíram US$ 4,6 bilhões em apenas um mês, entre fevereiro e março, ficando em US$ 353,2 bilhões.

Fonte: Sebrae Inteligence

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