Ícone do site Associacao de Hoteis do Estado do Rio de Janeiro ABIHRJ

Rio de Janeiro ganha mais Unidades de Conservação de áreas verdes

WhatsApp Image 2022 07 14 at 17.21.32 Rio de Janeiro ganha mais Unidades de Conservação de áreas verdes
WhatsApp Image 2022 07 14 at 17.21.32 Rio de Janeiro ganha mais Unidades de Conservação de áreas verdes
Foto: Yuri Maia

Entre os anos de 2012 e 2021 o Estado do Rio de Janeiro ganhou mais 135 mil hectares de áreas protegidas, que corresponde a área de 13 municípios. Os dados fazem parte de um estudo apresentado pela Coordenadoria de Políticas Regionais, Urbanas e Ambientais (Cooprua) da Fundação Ceperj (Centro Estadual de Estatísticas, Pesquisas e Formação de Servidores Públicos do Rio de Janeiro), unidade responsável por projetos e ações com o objetivo de analisar os impactos das políticas públicas ambientais do estado do Rio a fim de aperfeiçoar a gestão municipal. O estudo reforça que 28% do Estado está dentro de Unidades de Conservação (UCs).

As áreas naturais criadas e protegidas pelo Poder Público tem como objetivo zelar pela conservação e preservação de territórios verdes. Mais de 100 Unidades de Conservação municipais foram criadas nos últimos 10 anos, e hoje correspondem a 52% das UCs do estado, sendo as outras divididas entre estaduais e federais.

“Os impactos positivos no meio ambiente atingem a sociedade em geral. Portanto, quaisquer ações responsáveis e que sejam para a resolução de degradação das florestas, de áreas verdes, são válidas e necessárias”. Reforça Gabriel Lopes, presidente da Fundação Ceperj.

Preservar e prevenir queimadas é uma das preocupações das UC’s, neste quesito cinco municípios se destacam no registro de focos de calor ativos em relação ao total identificado no âmbito estadual: Campos de Goytacazes (7,07%), Resende (5,63%), Piraí (4,47%), Paraíba do Sul (4,04%) e Petrópolis (4,04%). Já os dados sobre áreas queimadas por municípios no ano de 2021, já considerando áreas queimadas outros cinco municípios se destacam: Seropédica (8,78%), Resende (8,74%), Petrópolis (5,06%),Paraíba do Sul (5,02%) e Itatiaia (4,60%).

Juntamente a todo o trabalho de prevenção e conservação das áreas verdes há ainda os dados analisados sobre uso de Estações de Tratamento de Água e Esgoto, o que representa 279 estações em operação entre 2020 e 2022. A melhoria da qualidade de tratamento é tão importante quanto o aumento de seu atendimento à população, reduzindo impactos causados pelos diferentes tipos de poluição nas águas, o que impacta diretamente na saúde da população.

Sobre outros impactos ambientais que podem ser causados à natureza e áreas verdes conservadas, vale salientar a atenção voltada para que municípios e gestores observem que mudanças devem ser feitas em relação aos cuidados como solo e descarte de resíduos, o cuidado com resíduos sólidos urbanos que no 13% das prefeituras ainda utilizam vazadouros para disposição de resíduos sólidos urbanos; 90% de municípios também ainda utilizam aterros sanitários para os mesmos fins. Resíduos Sólidos Urbanos (RSU) são aqueles gerados nos domicílios e na limpeza pública municipal, cabendo às prefeituras a gestão integrada em seu território, contemplando ações de utilização racional dos recursos ambientais, de combate ao desperdício e minimização da geração (Lei no 12.305/10 – PNRS).

“Outras ações positivas de incentivo como Coleta Seletiva que além de estimular a sustentabilidade nos municípios por meio da reciclagem com beneficiamento de materiais ajudam também na redução de resíduos para descarte em aterros; Há também a prevenção da fauna com o aplicação que monitora e previne atropelamento de animais silvestres nas rodovias do estado e mais a alíquota de ICMS Ecológico repassado aos municípios que mantém fundos de reserva para conservação ambiental”. Complementa Yuri Maia, Coordenador de Políticas Regionais, Urbanas e Ambientais (Cooprua/Ceperj).

Fonte: Diario do Rio

Sair da versão mobile