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Paraty (RJ): Mergulhar nas águas é indispensável ao visitar a cidade

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Dentre os atrativos da cidade de  Paraty, no Rio de Janeiro, as águas ganham protagonismo, seja devido às praias, ilhas ou a possibilidade de explorá-las pessoalmente. Mergulhar de cabeça – literalmente – nessa experiência ou admirar do conforto de um barco são duas possibilidades com grande potencial de enriquecer ainda mais o roteiro de visitação ao destino.

Partindo da Marinha do Engenho, é possível chegar até a Ilha dos Ratos, um dos principais pontos de mergulho de  Paraty, entre 20 e 30 minutos de trajeto a bordo de um barco. Com profundidade máxima de 11 metros, as águas calmas são ideais para  quem não tem muita experiência de mergulho ou está tentando pela primeira vez. A região como um todo possibilita outras formas de se aventurar pelas águas também, como stand up, pesca esportiva e canoagem.

A vida marinha, por sua vez, consiste basicamente em pequenos peixes, raias e tartarugas, então não é incomum encontrar algumas dessas espécies enquanto se aventura sob as águas – estas que são cristalinas ao ponto de permitir assistir aos outros mergulhando mesmo de dentro do barco. Os instrutores responsáveis pelo mergulho dão uma mini aula previamente, explicando como funciona a atividade, como evitar contratempos e de que forma avisar se acontecer algo de errado enquanto o turista estiver submerso.

 

É nesta região que está a Estátua de Netuno, Deus romano dos mares, tomada de algas, mas que rende lindas fotos debaixo d’água e atrai a curiosidade dos visitantes que ali desejam mergulhar. Existem diferentes modalidades de mergulho, por assim dizer, e cada um pode escolher a que se encaixar melhor com a própria experiência – ou a falta dela:

Experiência de mergulho em Paraty
Reprodução/Instagram (@adrenalinamergulho) – 29.09.2022
Experiência de mergulho em Paraty

A beleza histórica das ilhas de Paraty

Saco do Mamanguá
Reprodução/TripAdvisor – 29.09.2022
Saco do Mamanguá

Paraty tem nada mais, nada menos do que 65 ilhas, todas recheadas de história. A cerca de 15 minutos de barco da Ilha dos Ratos, está a ilha Saco do Mamanguá, localizada na Costa Verde do Rio de Janeiro. O local vale a visita por ser conhecido como o “fiorde brasileiro”, o que não é bem verdade. Característico de países escandinavos, o fiorde é uma formação geológica na qual o mar passa entre duas montanhas rochosas, que por sua vez são originadas pelo degelo nas idades glaciais – mais comum em países como Noruega e Nova Zelândia.

O Saco do Mamanguá, por sua vez, não é um típico fiorde, e sim um fenômeno conhecido como “ria”, que consiste na invasão de um leito do rio pelo mar. Contudo, devido à paisagem, acabou conhecido como fiorde. As montanhas que são tomadas pela Mata Atlântica seguem uma enseada marinha navegável entre rios e mangues.

Saco do Mamanguá
Reprodução/Mineiros na Estrada – 29.09.2022
Saco do Mamanguá

O lado esquerdo é peninsular e o direito é continental, além do território abrigar oito comunidades caiçara – a energia elétrica chegou até a região há apenas oito anos, inclusive. A ilha também é acessível a pé, por trilha, mas o caminho só deve ser feito na companhia de um guia. Ela é famosa principalmente por ter sido cenário do filme “Crepúsculo”, mais especificamente no filme “Amanhecer – parte 1”, quando a protagonista Bella e o par romântico dela, Edward, passam a lua de mel no Brasil.

Na Praia do Cruzeiro fica o começo da trilha até o pico do Pão de Açúcar – formação rocha extremamente semelhante ao um dos cartões postais da capital carioca. A trilha é gratuita e não precisa ser feita junto a um guia. Lá de cima o turista faz fotos incríveis, e alguns até se organizam para subir de madrugada e assistir o pôr-do-sol de lá.

Fonte: Turismo IG

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