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Após decisão da Argentina, ABIH sugere considerar fluxo de turistas como doméstico

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Manoel Linhares, presidente da ABIH Nacional

As agências de turismo da Argentina não podem mais financiar pacotes de viagens para o exterior, por determinação do Banco Central argentino, para evitar uma maior redução das reservas monetárias do país. Entre os países que foram atingidos pela medida, um dos mais afetados será o Brasil que, em 2019, recebia quase 2 milhões de turistas argentinos por ano, cerca de 31% do total de estrangeiros que chegaram ao país.

O presidente da ABIH Nacional, Manoel Linhares, demonstrou preocupação com a medida. Segundo ele, a ideia é que os países passem a considerar o fluxo de viajantes como turismo doméstico.

“Para evitar essa retração no turismo nos dois países, a proposta – que precisa ser negociada entre as autoridades – é que adotemos uma política bilateral em que passemos a considerar o fluxo entre os dois países como turismo doméstico, incorporando todos os benefícios e facilidades que ele traz, sem deixar com isso de tomar todas as precauções para atender as exigências relacionadas à saúde da população”, disse.

“Para evitar essa retração no turismo nos dois países, a proposta – que precisa ser negociada entre as autoridades – é que adotemos uma política bilateral em que passemos a considerar o fluxo entre os dois países como turismo doméstico”.

Ainda segundo Manoel, “não posso deixar de ressaltar, porém, que é bastante compreensível que as autoridades argentinas tomem medidas para resguardar a economia do país, mas difilcultar as viagens internacionais de seus cidadãos parece não ser a solução. Ao contrário, o ideal seria realização de uma parceria entre os dois países que já possuem um grande intercâmbio turístico para atuar conjuntamente com relação aos problemas trazidos pela pandemia”.

 

 

Fonte: Mercadoeeventos

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